terça-feira, 27 de novembro de 2012

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Cocho automático protege da chuva o sal mineral e a ração do gado


O criador coloca o sal mineral ou a ração no cocho para o gado, mas aí vem a chuva e estraga tudo. O jeito de evitar é simples: fazer uma cobertura pro cocho.
A construção pode ser feita de várias maneiras e com vários tipos de material. Quem explica no vídeo e faz um compartivo de preço é o zootecnista Haroldo Queiroz, da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande. Ele mostra dois modelos mais usados no Brasil, que são a cobertura com telha de fibrocimento e com telha de barro ou cerâmica.
Uma opção alternativa é o cocho automático, desenvolvido pela Embrapa. Ele é totalmente fechado e pode ser usado tanto para ração como para fornecimento de sal. O projeto para construção desse modelo está disponível na página da Embrapa. 

Adoção de tecnologias melhora produção de leite em Mato Grosso

Dobrar a produção de leite em menos de um ano sem aumentar o rebanho. Meta que parece distante para muitos produtores virou realidade para Irineu Fath, de Santa Carmem.



A propriedade dele é uma das Unidades de Referência Tecnológica acompanhadas por agentes de assistência técnica e extensão rural que participam da Capacitação Continuada de Técnicos da Cadeia Produtiva do Leite, promovida pela Embrapa Agrossilvipastoril e parceiros.

O curso, que já vai para seu oitavo módulo, está capacitando técnicos de todas as regiões de Mato Grosso para levarem novas tecnologias para o campo. Como parte das atividades, os participantes aplicam os conhecimentos adquiridos em uma propriedade que assistem, as chamadas URTs.

Os resultados alcançados por Irineu Fath exemplificam os primeiros frutos deste trabalho de transferência de tecnologia. Antes desacreditado com a produção leiteira, ele viu uma oportunidade de mudança com a assistência do zootecnista Aguinaldo Manhezzo Jr.
 
 
De acordo com Aguinaldo, inicialmente foi feito um diagnóstico da propriedade de 12 hectares, no qual se verificou quais os principais gargalos e qual a meta do produtor. Na sequência começaram as modificações, que englobaram tanto características físicas quanto sanitárias do rebanho e da ordenha. Uma delas foi a redivisão dos pastos. Os três que existiam anteriormente passaram a ser 16 piquetes de 90m x 52m, separados por cerca elétrica. Após correção do solo, alguns deles foram reformados, diversificando as espécies forrageiras.
 
 
“Antes eu só tinha três piquetões. Só largava as vacas lá e nem adubava. Agora piqueteamos e reformamos um pedaço. A outra parte nós adubamos em janeiro. Faço a rotação de animais a cada dois dias. Melhorou 100%”, analisa o produtor.
 
 
Outra modificação ocorreu na nutrição dos animais. A área com cana na propriedade foi ampliada e, com o plantio consorciado de milho e capim, foram feitas 35 toneladas de silagem. Com estas medidas, a produção da propriedade dobrou, sem que aumentasse a quantidade de animais. A produtividade média passou de 9 para quase 14 litros/dia por animal em lactação. “Antes eu não chegava a 60 a 70 litros na época da seca. Este ano conseguimos manter a média em 170 litros, mesma quantidade do período de chuvas. Mas em época de chuva eu quero chegar em 200 litros, folgado”, vislumbra Irineu.
 
 
Além de aumentar a produtividade, o produtor já vê oportunidade de aumentar e melhorar seu rebanho. Outro passo será o sombreamento dos piquetes com o plantio de árvores.
 
 
“Na época do sol quente as holandesas sofriam muito. Aí tinha que soltar de um piquete que tivesse mais sombra para elas poderem ficar embaixo. Se nem a gente consegue ficar embaixo do sol quente, imagina um animal desse aí? Tem que sombrear”, afirma.
 
 
Para o zootecnista Aguinaldo, o conhecimento adquirido na Capacitação Continuada tem sido essencial para poder levar a informação ao produtor. Além disso, os resultados vistos no campo são um estimulante para aprender cada vez mais.
 
 
“Como profissional formado há 30 anos, eu nunca tive uma satisfação tão grande como essa. Não tem dinheiro no mundo que pague você ver o sorriso do produtor, quando você chega e passa informação para ele”, afirma.
 
 
URTs
 
Assim como na propriedade de Irineu Fath, outras 30 Unidades de Referência Tecnológica de pecuária leiteira estão em processo de instalação em Mato Grosso pelos técnicos participantes da Capacitação. Este locais são utilizados por eles como ferramenta de trabalho e vitrine, onde podem mostrar as tecnologias aos colegas e aos demais produtores que assiste.
 
 
Além disso, as dúvidas e problemas que surgem no dia-a-dia destas URTs e em outras propriedades alimentam o programa da Capacitação. “No último módulo fizemos um dia da programação só sobre pastagem, assunto que já havíamos abordado anteriormente. Por que voltamos em pastagem? Demanda dos técnicos. Quando eles levaram o conhecimento adquirido para a prática, tiveram algumas dificuldades. Agora eles voltaram com as dúvidas. E esse “leva e traz” é o que alimentará a continuidade da capacitação”, explica o analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril e coordenador do processo, Orlando Lúcio de Oliveira Júnior.


Fonte: CenárioMT

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cientistas brasileiros sequenciam o genoma do Zebu Leiteiro


O genoma de animais zebuínos leiteiros está sendo sequenciamento pela primeira vez, contando assim com o ineditismo, após o sequenciamento, será possível prospectar marcadores genéticos específicos para zebuínos e, desse modo, desenvolver uma ferramenta de seleção que possa ser aplicada nessa sub-espécie.

Três anos após a divulgação do mapeamento do genoma bovino, realizado pela comunidade científica internacional, o Brasil apresenta os primeiros resultados do sequenciamento genético de animais das raças zebuínas para leite. O anúncio do mapeamento do genoma do Gir Leiteiro e do Guzerá será feito no dia quatro de maio, em Uberaba, às 14h30, durante a Expozebu – uma das maiores exposições pecuárias do mundo.

O anúncio será realizado no estande do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PGMZ), da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O evento contará com a presença do secretário de Estado de Ciência Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues, do chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Duarte Vilela, da coordenadora do Polo de Excelência em Genética Bovina de Minas Gerais, Beatriz Cordenonsi Lopes e de representantes da UFMG e Fiocruz (parceiros do projeto).

domingo, 22 de abril de 2012

Preços ameaçam suinocultura brasileira.

Disparidade em preços ameaçam suinocultura brasileira, diz setor:
"Custos de produção superam ganhos com venda de animal. Setor fala em dívida bilionária assumida para se manter na área "

Cenário de incertezas para suinocultura brasileira. Com custos de produção superiores aos ganhos obtidos pelos produtores com a venda dos animais, o setor tem amargado por ano um prejuízo estimado em R$ 3,5 bilhões. Para manterem-se na atividade os criadores têm desembolsado o montante bilionário. O segmento argumenta estar em crise como destaca Marcelo Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

"O preço pago ao produtor está sendo insuficiente para cobrir os custos de produção, que estão altos.